segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pense na Cultura



A economia da cultura tem crescido em importância nas políticas públicas e em tamanho, seja pelo seu faturamento, seja pelos empregos que gera, seja pelo alcance na divulgação do que é produzido. Apesar de seu potencial, de seus talentos, e da qualidade dos trabalhos, os números da produção de conteúdo de cultura (cinema, vídeo, música, animação, jogos, teatro, dança, etc.) no Brasil, e em Cachoeira particularmente, ainda são pequenos.
O diagnóstico da situação é complexo, mas começa a haver um entendimento de que, para se ganhar tamanho e aumentar visibilidade, seriam necessárias uma série de transformações que passam por uma maior profissionalização, uma melhor gestão empresarial, a exploração de novos mercados, processos e estruturação de vendas, uma maior articulação entre os diversos atores e entre os setores da cultura, etc.
As chamadas novas tecnologias relacionadas com a Web 2.0, dispositivos móveis, TV digital, interfaces tangíveis, entre outras, representam novas oportunidades na medida em que facilitam a produção e a distribuição de conteúdo digital, possibilitando novos modelos de negócio e criando mercados para produtos e serviços antes impensados. Junte-se a isto o fato de que há experiências de sucesso, particularmente no setor de tecnologia.
Devemos contar com o empresariado local, e até das cidades vizinhas, para que juntos possamos construir de maneira mais rochosa, mais forte e concreta, uma cultura que todos tenham acesso. Buscar a desburocratização da realização e do fomento de políticas públicas para todos e todas.
Nesta construção, todos devemos nos empenhar para visibilidade da nossa cultura, pensando como forma da economia e vê-la também como meio de vida em toda a sua esfera. Aí estamos pensando no artista plástico, no ator de teatro, no fotografo, na rezadeira, assim como estamos pensando nos grupos de samba de roda, nas bandas dos mais variados ritmos, etc.
Buscar o fortalecimento coletivo da cultura local. Interesse de quem realmente quer ver e ter uma Cachoeira forte culturalmente, no sentido mais pleno da palavra.
Desta maneira, Poder Público, Sociedade Civil e Setor Privado, devem simultaneamente unir forças na idéia de aumentar esta teia cultural que corre nas artérias do nosso grandioso e rico Recôncavo.
Aqui conclamamos. Cachoeiranos e povo do Recôncavo, uni-vos em nome da cultura!

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